segunda-feira, 11 de junho de 2012

Água, maçã, mel, bebidas quentes, limão, gargarejo e soro ajudam a voz


Além de ser um canal para a fala, a voz revela nossas emoções e sentimentos. Por isso, é importante cuidar bem dela, para evitar rouquidão e afonias.
Fazer aquecimento vocal antes um uso intenso e contínuo é importante, segundo a fonoaudióloga Leny Kyrillos e a otorrinolaringologista Adriana Hachiya. E também há alimentos e hábitos que ajudam a saúde da voz. Veja no infográfico abaixo:
Se a sua rouquidão permanecer por mais de 15 dias, procure um médico. Qualquer disfonia além desse prazo não é normal.
Um exame disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) mostra o funcionamento das cordas vocais. São imagens incríveis que revelam com detalhes como produzimos os sons.
Calo ou nódulo na garganta são lesões benignas provocadas pelo uso intenso da voz, mais comuns em pessoas que falam muito, especialmente em mulheres, por terem uma laringe mais arredondada e curta que a masculina.
Normalmente, esses calos são cuidados com exercícios e mudança de comportamento vocal. Quando o problema não responde ao tratamento, é preciso fazer uma microcirurgia da laringe.
Vibração das cordas vocais
- As de um homem vibram de 80 a 150 vezes por segundo
- Na mulher, são de 150 a 250 vezes
- Em uma criança, as cordas batem entre 250 e 300 vezes
Causas da rouquidão
- Gripe
- Uso excessivo ou inadequado da voz
- Fatores emocionais
- Lesão ou calo nas cordas vocais
Aquecimento
- Movimente a boca, como se estivesse mastigando, com e sem som, de boca aberta e fechada
- Vibre a língua e os lábios
- Emita consoantes sonoras prolongadas, como “v”, “z” e “g”, no mesmo tom e depois com modulações
- Comece o exercício com intensidade fraca e vá aumentando gradativamente
- Ao fim da atividade, diminua a intensidade




Aids

Aids como se pega e como não pega .

Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da aids, vários fantasmas passam por sua cabeça. Um deles, o medo de contaminar os outros.No entanto, o hiv não é um vírus que se transmite facilmente. 
Doar sangue, amamentar, fazer sexo sem proteção e compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas são atitudes de alto risco para a transmissão do hiv. Mas ações cotidianas como beber no mesmo copo, usar o mesmo banheiro, beijar, abraçar, entre outras, não oferecem o menor perigo.

Algumas das duvidas mais freqüentes:

 Beijo na boca passa Aids ?

O beijo nunca foi estabelecido como forma de infecção pelo HIV. O que pode preocupar são sangramentos que a pessoa soropositiva por ventura tiver na gengiva. Feridas secas não conseguem transmitir o vírus. 

E a saliva ?

A quantidade de HIV na saliva é muito pequena e, além disso, nela existem várias enzimas que protegem a boca de uma possível contaminação. Só há perigo de contaminação pelo HIV caso as duas pessoas tenham péssima higiene oral e sangramentos constantes na boca. 
Uma pessoa que tem cuidados básicos com sua boca e costuma ir ao dentista não tem como transmitir o HIV através do beijo.

Qual o risco de se contaminar no vaso sanitário ?

Essa preocupação não deve existir. É muito mais fácil se contaminar por várias outras doenças em banheiro sujo do que pelo vírus da aids.

Qual o risco no Dentista? E na acupuntura ?

Todos os procedimentos de esterilização normalmente feitos num consultório dentário ou em um médico acupunturista são suficientes para eliminar o HIV.

Qual o perigo de se praticar sexo oral com uma pessoa contaminada pelo HIV?

No sexo oral, a pessoa ativa não transmite o HIV porque não é possível transmiti-lo através da saliva. Já quem recebe a ejaculação de uma pessoa soropositiva na boca corre o sério risco de se contaminar. A secreção que sai do pênis antes da ejaculação, por ser em pouca quantidade e conter um número menor de vírus, dificilmente é capaz de contaminar alguém.
O ideal é usar preservativo também durante o sexo oral. Caso contrário, não se estenda por muito tempo nesta prática. Use-a apenas como preliminar. Desse modo, o risco de contaminação torna-se menor.
Quando a mulher soropositiva recebe o sexo oral, a probabilidade do parceiro ser contaminado é menor, pois a secreção feminina apresenta menos quantidade de vírus do que a ejaculação masculina. No entanto, durante ou próximo ao período menstrual, deve-se evitar essa prática, pois o risco aumenta muito.
O problema maior para quem pratica o sexo oral é pegar outras doenças venéreas, como sífilis, gonorréia ou herpes. Se houver feridas no pênis, o risco de transmitir o HIV é maior. Praticar sexo oral implica correr algum risco, mas você diminui esse risco se evitar a ejaculação na boca, contato com feridas no pênis ou na vagina e contato durante ou próximo ao período menstrual.

O sangue contaminado pelo HIV entra em contato com outra pessoa. Qual o perigo nesse caso ?

É muito pouco provável que aconteça o contagio em uma situação como essa. Se a pele da pessoa que não é soropositiva estiver íntegra, ela funciona como uma barreira eficaz contra o HIV.
Mas entrar em contato com o sangue de outra pessoa nunca é bom, soropositiva ou não. A possibilidade de contrair outras doenças como hepatite, por exemplo, é muito maior. Existem diversos tipos de microrganismos presentes na corrente sanguínea que são transmissíveis pelo sangue.
As pessoas fantasiam muito com a forma de contaminação. Ninguém se contamina por encostar-se em sangue com HIV. O vírus da aids precisa entrar na corrente sanguínea para contaminar alguém. Ou seja, para haver contaminação seria necessária uma grande quantidade de sangue caindo em cima de um corte profundo.

Quanto maior a carga viral no sangue, maior o risco de transmitir o HIV ?

Sim. Quem tem mais vírus pode transmiti-lo com mais facilidade. Isso não quer dizer que quem tem carga viral baixa ou indetectável não transmite o HIV, quer dizer que a probabilidade é menor.

Como prevenir ?

Reduzir ao máximo o número de parceiros sexuais. Quanto maior o número, maior a possibilidade de pegar AIDS.

A igreja recomenda a castidade antes e a fidelidade no casamento como única prevenção. Se não concordar com as exigências da moral cristã e tiver um ou mais parceiros sexuais, é mal menor usar camisinhas.

NÃO USAR DROGAS
Em caso de uso, usar seringas descartáveis

Quando receber transfusão de sangue certificar-se de que o sangue tenha sido previamente testado para detectar o vírus da AIDS.

Onde não pega Aids :

  • Na piscina

  • No ônibus

  • No beijo social

  • Em visitas aos hospitais

  • Nos talheres

  • No sanitário

  • Na convivência social

  • Na picada de inseto

  • No assento

  • Na escola

Febre Amarela

O que é a Febre Amarela ?

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da febre amarela (vírus amarílico), conhecido cientificamente como um Arbovírus, do gênero Flavivirus, doença de curta duração (máximo 10 dias), com gravidade extremamente variável, abrangendo desde casos assintomáticos até casos fatais, ocorre de forma endêmica na América do Sul e na África.

Situação da Febre Amarela no Brasil 

 Como se adquire ?

Existem, entre nós, dois tipos diferentes de transmissão da febre amarela: a urbana e a silvestre, um terceiro tipo intermediário é responsável por surtos na África. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas.
Esses mosquitos vivem nas vegetações à beira dos rios. Picam o macaco doente e depois, o homem. “É importante ressaltar que a febre amarela silvestre só ocorre em humanos ocasionalmente. Os macacos são os principais hospedeiros”. “Os mosquitos transmissores só picam homens que invadem o habitat dos macacos”.
O último caso de febre amarela urbana registrada no Brasil foi em 1942, no Acre. Entretanto, a forma silvestre da doença provoca surtos localizados anualmente. A maior incidência da doença acontece nos meses de janeiro a abril, nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e deslocamento de mais pessoas às áreas de risco.

O que se sente ?

Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). Após a picada do mosquito transmissor a doença começa a se manifestar dentro de 3 a 6 dias (chamado período de incubação). Nas zonas endêmicas, boa parte dos casos, não apresenta sintomas (quadros assintomáticos). Nos sintomas chamam atenção, a febre e a mialgia (dor muscular), principalmente nas costas. Cefaléia intensa (dor de cabeça), perda do apetite, náuseas e vômitos completam o quadro clínico. Com mais 3 ou 4 dias de evolução a maioria dos pacientes melhora e os sintomas desaparecem. Cerca de 15 % dos pacientes dentro 24 horas entram na fase chamada tóxica.
Desenvolvendo icterícia (derramamento de bílis), dor abdominal, petéquias (hemorragias na pele), hemorragia urinária, de gengivas, estômago, intestinos e melena (hemorragia digestiva com eliminação de fezes pretas), e epistaxe (hemorragia nasal) A função renal se compromete, podendo se acompanhar de perda da função do fígado e do coração, quando isto ocorre, a mortalidade se aproxima de 50 %, sendo maior entre as crianças e os idosos.

Como se transmite ?

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.

Como se trata ?

Não existe tratamento curativo, ele é baseado em evitar complicações e dar suporte efetivo caso as funções vitais estejam comprometidas. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.Como na Dengue o emprego de aspirina é formalmente contra-indicado.

Como se diagnostica ?

O diagnóstico é essencialmente clínico, os exames complementares informam sobre as complicações e comprometimento das funções vitais. Os exames virológicos são decisivos na confirmação dos primeiros casos. 

Prevenção

As únicas formas de evitar a Febre Amarela Silvestre são a vacinação contra a doença, a educação da população e a conscientização sobre sua responsabilidade na prevenção FEBRE AMARELA - DENGUE . A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano e nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) presentes em todos os portos e aeroportos do País. Nos últimos três anos, mais de 60 milhões de pessoas foram vacinadas no Brasil. A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem ou se dirigem para áreas nacionais de risco da doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos), e para algumas áreas internacionais. Em viagens internacionais, para vários destinos, é necessário o registro da vacina contra Febre Amarela no Certificado Internacional de Vacinação. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 12 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada para gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo. Para os nascidos em zonas endêmicas a vacinação é realizada rotineiramente e a partir dos 6 meses de idade.
É necessário informar a população sobre a ocorrência da doença e como evitá-la. O risco da reintrodução da febre amarela urbana pode ser reduzido com o controle do Aedes aegypti. O mosquito transmissor prolifera em qualquer local onde se possa acumular água limpa parada, como caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro e vasos de plantas. Grandes campanhas de prevenção foram realizadas a partir da descoberta do agente transmissor da doença, mas ainda há o risco de retorno da febre amarela nas áreas urbanas. É que na década de 80, com a reintrodução do mosquito Aedes aegypti no Brasil, voltou a possibilidade de aparecimento de casos da doença nas áreas urbanas, a exemplo da dengue. O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Dos ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo na água, vão formar novos mosquitos adultos. 

Febre


O que é febre?
Febre é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C.
Como varia a temperatura normal
Dentro de limites determinados e de fatores conhecidos podemos aceitar como normais variações segundo:

Idade
Antes de um ano de idade, a temperatura normal é maior do que a do adulto. A partir de um ano de idade, a temperatura tende a alcançar níveis semelhantes aos dos adultos. A diferença já é notável após o 6º mês de idade (0,5 ºC), acentua-se a partir do 2º ano alcançando a diferença máxima após o 6º ano de idade (0,9 - 1,1 ºC).
Ciclo circadiano
Segundo o momento do dia, a temperatura pode variar sendo mais baixa na madrugada (3 horas) e no início da manhã. Pode ser máxima no final da tarde (17 horas) e no início da noite.
Sexo.
No sexo feminino a temperatura é mais elevada do que no masculino, e apresenta variações segundo a fase do ciclo menstrual.
Atividade física e o meio ambiente
A temperatura ambiental elevada e o ambiente pouco arejado, além de atividade física intensa, podem determinar elevação da temperatura corporal.
Local de verificação da temperatura.
Temperatura retal é a mais elevada, a bucal é intermediária e a axilar a mais baixa quando medida nas mesmas condições. A temperatura axilar normal é (36,5 ºC pela manhã a 37,2 ºC à tarde), sendo a temperatura bucal aproximadamente 0,5 ºC maior do que a axilar e a retal 0,8 a 1º C superior à axilar, podendo a temperatura retal atingir 37,8 ºC e mesmo 38,2 ºC.

Infecção
Câncer
Reação alérgica
Distúrbios hormonais
Exercício excessivo, especialmente em temperaturas elevadas.
Doenças auto-imunes
Exposição excessiva ao sol
Uso de certas drogas
Lesão do hipotálamo
Doenças auto-imunes
Exposição excessiva ao sol
Uso de certas drogas
Lesão do hipotálamo
Qual é o mecanismo da febre?
O organismo mantém sua temperatura regulada através de um centro termorregulador, localizado no hipotálamo anterior. Este centro que funciona como um termostato, busca o equilíbrio entre produção e perda de calor, prioritariamente pela perda de calor, visa à manutenção estável da temperatura interna em torno de 37 ºC. Na febre, o termostato é reajustado sendo a termorregulação (set point) reajustado para um nível superior.
Como se produz a febre.
Por ação de partículas infecciosas ou não, (pirógenos exógenos) as células fagocíticas são induzidas a produzir substâncias de natureza protêica (pirógenos endógenos). Os pirógenos externos,por sua vez, estimulam a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas atuam no centro termorregulador, elevando o patamar de termorregulação (set point), tendo como resultado o surgimento da febre. A febre deve ser distinguida da hipertermia. Na hipertermia há aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem alteração do set point, alteração esta que ocorre nos casos de febre.
Quando a febre, em si, é prejudicial ou benéfica ao organismo?
A febre é prejudicial.
Ao aumentar o consumo de oxigênio a febre pode causar diminuição do rendimento cardíaco, isto só tem relevância em situações de comprometimento pulmonar intenso ou cardíaco grave. Em crianças, geneticamente predispostas, com idade de seis meses a três anos, a febre pode desencadear convulsão. As convulsões febris não acarretam risco de lesão cerebral. A febre alta só pode causar lesão cerebral quando a temperatura ultrapassa 41,7 ºC, o que não ocorre na prática. A febre pode se associar a outros sintomas que causam desconforto: dor muscular, irritabilidade, mal-estar, astenia e anorexia, entre outros.
A febre como aliada.
Existem evidências de que temperaturas elevadas estão associadas ao estímulo da atividade imunitária e à redução da reprodução tanto de vírus como de bactérias.
Como medir a temperatura?
O instrumento padrão para a medida da temperatura corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio. Em nosso meio, o método mais aceito é a temperatura axilar o que satisfaz plenamente aos propósitos clínicos. Vários instrumentos podem ser usados para a avaliação da temperatura da pele. A literatura internacional adota a medida da temperatura retal ou oral e, mais recentemente, da membrana timpânica. 


Pneumonia


A pneumonia se caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos.

Afeta pessoas de todas as idades, desde que estejam com baixa imunidade: é por tal motivo que é comum ouvirmos casos de pessoas que desenvolveram a pneumonia a partir de uma gripe.

Esta doença pode se instalar quando há a inalação, ingestão de bactérias que se proliferaram na boca, ou condução de patógenos de outras infecções, via corrente sanguínea. No primeiro caso, gotículas de saliva e secreções contaminadas propiciam o contágio.

Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios podem surgir.

Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e radiografias do tórax são essenciais. Exames de sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos – como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas – é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a fim de evitar o contágio. Ficar em repouso é necessário.

Gripes que duram mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção. Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos de higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas.

Vale lembrar que, para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite); e que esta e a vacina contra o vírus influenza são necessárias em caso de idosos, soropositivos, asplênicos, alcoólicos e demais pessoas com sistema imune debilitado.

domingo, 10 de junho de 2012

Resfriado

O que são resfriados ?

É uma infecção simples do trato respiratório superior - acomete o nariz e a garganta, durando de poucos dias a poucas semanas (usualmente, menos de duas semanas). Neste tipo de infecção ocorre uma grande destruição do revestimento interno das vias respiratórias pelo vírus. As defesas do organismo do indivíduo afetado reagem, causando mais inflamação. Isso pode fazer com que bactérias que estejam nas vias respiratórias se aproveitem da situação, produzindo muco (catarro) purulento que pode ser expelido pelo nariz ou pela boca. Isto explica porque, em alguns casos, um simples resfriado por vírus pode levar uma pessoa a desenvolver uma pneumonia por bactérias.
O resfriado termina quando o revestimento interno lesado se regenera e, então, a infecção está resolvida.
Cinco famílias diferentes de vírus podem causar os resfriados. O vírus mais frequentemente envolvido é o rinovírus. Devido a grande variedade de vírus, não existem ainda vacinas para proteger as pessoas destas viroses.
Os resfriados são frequentes e estão entre as principais causas de falta ao trabalho. Os adultos, em média, têm de dois a quatro resfriados ao ano, e as crianças (especialmente os pré-escolares) de cinco a nove. Estas infecções são ainda mais frequentes nas creches. Apesar dos resfriados não terem tratamento específico, eles são auto-limitados. Independentemente de usar medicações ou não, dentro de poucos dias as pessoas melhoram. Após três a quatro dias, o resfriado deve melhorar, embora alguns sintomas possam persistir até duas semanas. Caso dure mais que isso, é importante a realização de uma consulta médica para investigar a possibilidade de que uma infecção bacteriana possa ter surgido após o resfriado – pneumonia, laringite (inflamação das cordas vocais), sinusite ou otite.

Como se adquire ?


Para uma pessoa pegar um resfriado, é necessário que o vírus entre em contato com o revestimento interno do nariz. As viroses que chegam até os olhos ou boca também podem se estender até o nariz. Em alguns casos, a pessoa pode infectar-se pelo vírus através de outra. Uma pessoa resfriada, ao espirrar, espalha gotículas no ar com muco e vírus. Uma segunda pessoa, ao respirar este ar contaminado, faz com que o vírus entre em contato com o nariz e acaba desenvolvendo a doença. Contudo, a via mais comum de transmissão destas viroses é pelo contato direto. Por exemplo: uma criança resfriada toca no seu rosto, espalhando um pouco de muco (catarro) e partículas de vírus pelos seus dedos. Ao dar a mão à sua mãe, transfere vírus para sua pele. A mãe, ao tocar no seu próprio rosto, com a mão contaminada, pega o resfriado. Esta mesma transferência de vírus pode ocorrer através de objetos. Uma pessoa resfriada que coloca a mão no nariz e depois num copo, transfere os vírus para o copo. Outra pessoa, ao utilizar o copo, leva os vírus para a sua mão e, levando até seu rosto, adquire o resfriado.
Não existem evidências de que o resfriamento do corpo possa levar uma pessoa a desenvolver um resfriado. Contudo, o estresse emocional, a fadiga e outros fatores que diminuem os mecanismos de defesa (imunidade) do organismo podem facilitar o surgimento da doença.

O que se sente ?

Normalmente, os sintomas surgem de 1 a 3 dias após a pessoa entrar em contato com o vírus, e podem durar até uma semana, na maioria dos casos.

Dentre os sintomas, destacamos :

Nariz com secreção (coriza) intensa – como água nos primeiros dias. Mais adiante, pode tornar-se espessa e amarelada;
Obstrução do nariz dificultando a respiração, espirros, tosse e garganta inflamada (dolorosa);
Diminuição do olfato e da gustação;
Voz “anasalada” (voz da pessoa que está com o nariz entupido);
Rouquidão;
Adultos podem ter febre baixa, enquanto as crianças podem ter febre alta;
Dores pelo corpo;
Dor de cabeça;
Febre (pode ocorrer em crianças). Incomum em adultos.

Como o médico faz o diagnóstico ?

O diagnóstico médico é feito através da conversa deste com seu paciente, associado ao exame do paciente. Não são necessários exames complementares – exceto naqueles casos em que paira alguma dúvida em relação ao diagnóstico. Neste caso, exames de sangue, exames de imagem, como a radiografia, e exames para pesquisa de germes na secreção nasal, por exemplo, poderão ser utilizados. Exames para detecção dos vírus causadores do resfriado também podem ser feitos.
Devemos lembrar que resfriado não é gripe. A gripe é uma infecção respiratória mais séria causada pelo vírus influenza.

 Como se trata ?

Não há tratamento para o combate do vírus causador da doença.
A orientação dada pelo médico visa atenuar os sintomas da doença e dar condições adequadas para que o organismo da pessoa afetada logo se recupere.
Para isso, é importante que a pessoa tome bastante líquido, como água e sucos, uma vez que a boa hidratação previne o ressecamento do nariz e da garganta, facilitando a eliminação das secreções contaminadas. Gargarejos com água morna e salgada várias vezes por dia ou tomar água morna com limão e mel pode ajudar a diminuir a irritação da garganta e aliviar a tosse.
Para ajudar no alívio dos sintomas do nariz, pode-se usar gotas salinas nasais. O fumo pode piorar a irritação da garganta e a tosse.
Para ajudar no alívio dos sintomas do nariz, pode-se usar spray nasal de oximetazolina (ou similar) em adultos ou gotas salinas nasais para adultos ou crianças. O fumo pode piorar a irritação da garganta e a tosse. Dentre os medicamentos para aliviar os sintomas, utiliza-se o acetaminofen ou algum antiinflamatório, como o ibuprofeno, que podem aliviar a dor. Devemos lembrar que o uso de antiinflamatórios para pacientes asmáticos ou com doenças como gastrite ou úlcera péptica deve ser desencorajado. Já para a congestão ou corrimento do nariz e para a tosse, existem medicamentos combinados que funcionam muito bem. Bebidas quentes (como sopas) e alimentos temperados podem ajudar a aliviar a irritação na garganta ou a tosse. Dentro da medicina alternativa, o mentol também é utilizado para dar uma sensação de alívio da congestão do nariz. Também o zinco pode ser utilizado com o intuito de encurtar o tempo de doença. Os homeopatas também podem fazer uso de outras substâncias para ajudar no controle dos sintomas da doença.

Como se previne ?

Como muitos vírus diferentes podem causar resfriados, ainda não se desenvolveram vacinas eficazes.
É quase impossível não pegar um resfriado. Mas existem algumas atitudes que podem diminuir este risco.

Dentre esses cuidados, estão:

Lavar freqüentemente as mãos e ensinar para as crianças a sua importância;
Se possível, evitar contatos íntimos com pessoas resfriadas;
Sempre lavar as mãos após contato com a pele de pessoas resfriadas ou com objetos tocados por estes;
Manter seus dedos longe dos seus olhos e nariz;
Não compartilhar mesmo copo com outras pessoas;
Manter limpos a cozinha e o banheiro, especialmente quando alguma pessoa da casa está resfriada.

Para que a doença não se dissemine é importante que a pessoa resfriada:


Cubra o nariz e a boca com um lenço ao tossir ou espirrar;
Lave suas mãos após tossir ou espirrar;
Se possível, ficar longe de outras pessoas nos primeiros três dias da doença, quando o contágio é maior.


 Verdades e mentiras em relação ao resfriado:


Grandes doses de vitamina C não previnem nem curam resfriados. Contudo, podem ajudar
O uso de casacões no frio ajuda a prevenir o aparecimento de pneumonias, mas não gripes ou resfriados;
Trabalhar ou ir à escola resfriado provavelmente não prolonga a doença, mas certamente coloca outras pessoas em risco;
Uma canja quente é uma boa fonte de líquidos no tratamento, mas não tem efeitos curativos.
O alho pode ajudar na prevenção desta doença.

Perguntas que você pode fazer para o médico:

Em que momento devo procurar um médico num caso de resfriado?
Os descongestionantes podem ser usados em crianças?
Quanto tempo a pessoa resfriada deverá ficar afastada de suas atividades normais?
Está errado se fazer exames complementares (de sangue e radiografias) nos casos de resfriado?
Um resfriado pode ser “crônico” e durar mais de 1 mês?